Para mim, conhecer a Fla foi algo muito natural, mas com um mix de sensações bem diferentes, rs.

Nos conhecemos na igreja, no ministério infantil, em 2019. Sempre que nos cruzávamos entre um culto ou outro nos cumprimentávamos com um sorriso… e assim foi por um tempo. Nos adicionamos nas redes sociais e lembro da primeira vez que puxei assunto no Facebook: Não recordo exatamente sobre o que falamos, mas me lembro que a Fla usava na foto de perfil uma flor e eu sutilmente perguntei o porquê não colocava uma foto dela já que ela era tão bonita?! Acho que ela não curtiu muito a pergunta pois foi meio seca na resposta kkk.. Mas pouco tempo depois ela trocou a foto por uma dela – Não sei se teve a ver com meu comentário, acredito que não, mas isso me marcou, rs.

Começamos a nos aproximar pois criamos amigos em comuns na igreja, marcávamos comunhões pós culto (Rolezinho Cristão, nome do grupo no WhatsApp dos amigos, rs) e começamos a ter mais afinidade. Nossas ideias, gostos e conversas sempre tinham uma sintonia diferente e, depois de um tempo, ela começou a interagir mais comigo no Instagram. Ela sempre curtia um post, um story ou puxava assunto, dali comecei a criar uma expectativa, mas mal sabia eu que me “frustraria” por um tempo, haha…

Finalmente marcamos uma saída a sós e eu, como bom homem, já pensei, É HOJE! Só que não, Haha… Foi maravilhoso estar com ela, conversamos, demos risada, falamos de Jesus, compartilhamos ideias, mas o que eu pensei que iria rolar (beijo), não rolou, kkk… Apesar de ter sido muito bom, eu fiquei meio confuso, achei estranho, mas ao mesmo tempo vi com bons olhos. Seguimos a vida: nos aproximávamos e distanciávamos, mas nunca perdíamos a conexão, seja nos vendo na igreja, com os amigos, servindo no ministério, rede social e até mesmo nas caronas que ela me dava.

Em um segundo encontro, e mais uma vez eu na expectativa do beijo, pudemos conversar sobre relacionamento e ela de uma forma clara e muito consciente expôs a visão cristã (e certa) de relacionamento que ela buscava. Eu achei linda a postura dela, admirável, mas, mesmo eu também estando na igreja, não me via vivendo isso. Eu sabia que a forma que ela falou sobre relacionamento era a certa, mas sentia que eu não conseguiria viver assim pois eu tinha tido outros “padrões”. Obviamente, mais uma vez, não rolou nada do que eu queria, mas rolou muita coisa da vontade de Deus. Nosso tratar era único, tanto que no nosso grupo de amigos me perguntavam sobre ela e eu, se estava rolando alguma coisa entre nós. Vários encontros aconteceram, idas ao culto, parques, padarias, restaurantes, shoppings, bike, patins e nada de um beijinho, kkk… chegou um momento que eu estava tão tranquilo quanto a isso que só de estar na companhia dela era o suficiente, mesmo que às vezes ela parecesse confusa também, como em um dia que eu postei que estava jantando em um restaurante e ela, cheia de razão, na “brincadeira”, veio perguntar com quem eu estava, kkk.

A companhia dela é sempre leve e estar perto dela é único. Nossas conversas sobre Jesus e sobre a Bíblia sempre foram algo doce e com um amor imensurável e assim foi acontecendo. Eu pude ver o cuidado de Deus conosco e principalmente comigo, quebrando padrões do mundo e colocando os padrões dEle, e ela sempre sendo a pessoa que me aproxima mais de Deus e me deixa à vontade para ser eu mesmo.

Em um dos nossos últimos encontros, ainda somente como amigos, já em 2024, fomos em um rodízio de sopas. Analisando e escrevendo nossa história, sinto que ali o Rafael já era outro, mais homem, e que estava disposto e pronto a ser aquela pessoa que ela havia falado lá atrás quando comentou sobre o relacionamento cristão. Marcamos então um novo encontro, na semana seguinte do rodízio, e nesse dia pudemos abrir o coração um com o outro: Falamos sobre nossos sentimentos, nossas perspectivas, planos, dificuldades, metas e objetivos, de uma forma clara e franca como eu nunca havia tido. Ela, objetiva, pediu para que eu orasse a respeito de nós. Orei, pude falar com Deus, sentir e entender todo esse cuidado dEle desde 2019 até hoje. Vi que ela sempre foi a pessoa certa, mas que o dono do tempo é apenas um, e que, para seguir um propósito, é preciso semear, preparar, cuidar, regar, plantar e esperar o processo. Marcamos então um terceiro encontro E ACONTECEU, de forma bem natural, na “nossa esquininha” (Oscar Freire X Padre João Manuel), nos beijamos e selamos ali o início de nossa caminhada até a eternidade.

Daí por diante seguimos mais que amigos, continuamos saindo, crescendo em unidade, amizade, parceria, família, amor e com um objetivo bem claro: O ALTAR. E para consolidar nossa união, após alguns meses, no mesmo dia do nosso namoro (dia 13), após orar, jejuar e gaguejar bastante em meio aos girassois, rsrs, ela disse sim ao que, no dia 26/07/2025, irá se concretizar, nosso casamento!

Não tenho dúvidas que viveremos e iniciaremos nossa família com o que há de mais importante: a presença de Jesus em nossas vidas! Ele é nossa base, nosso sustento e aquele que nos direciona e molda. Sabemos que nem sempre existirão momentos bons, mas sabemos que em todos Ele está lá para nos aconselhar, como foi desde o início, e firmaremos nEle nossa aliança.